A mais pequenina

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Princesa

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Eduardo Guedes


Conheci-o em 1971.

Em Alfragide.

Fazíamos, então, os encontros da Geração Nova, a força dos Focolares, patenteada num projecto de vida para os mais novos.

O Eduardo distinguia-se dos demais.

Foi o primeiro GEN português.

Era bonito. Física e espiritualmente. Havia nele algo que nos arrastava, pela força da sua fé, pelo seu magnetismo. Pelo exemplo de vida.

Adorava desporto e foi bom aluno.

O Eduardo, como também o Joca, foram as referências para os novos da Geração Nova (GEN).

O Evangelho, para os GEN’s, era e é a fonte de todo o Amor.

Amar na Unidade em torno da vivência de uma forma objectiva e assumida dos Evangelhos.

Viver como Cristo, desprendido de tudo e de todos, mas disponível para todos.

Viver o momento presente em entrega absoluta ao outro, na dádiva constante da vida.

Foi assim que Chiara propôs e estimulou.

Foi assim que muitos tentaram e por isso foram mais felizes.

Viver o ideal da Unidade, para que todos sejam um.

E o Eduardo assim o fez.

Viveu, espalhou e irradiou o ideal focolarino.

Primeiro em Lisboa e depois na Rússia, onde estava há 20 anos.

Em partilha com o próximo, por amor ao próximo.

Com a serenidade própria dos justos

Partiu.

Deixou-nos o seu exemplo.

Deixou-nos o perfume da sua serenidade.

E da sua bondade.

Obrigado Eduardo



António Rodrigues

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