Conheci-o em 1971.
Em Alfragide.
Fazíamos, então, os encontros da Geração Nova, a força dos Focolares, patenteada num projecto de vida para os mais novos.
O Eduardo distinguia-se dos demais.
Foi o primeiro GEN português.
Era bonito. Física e espiritualmente. Havia nele algo que nos arrastava, pela força da sua fé, pelo seu magnetismo. Pelo exemplo de vida.
Adorava desporto e foi bom aluno.
O Eduardo, como também o Joca, foram as referências para os novos da Geração Nova (GEN).
O Evangelho, para os GEN’s, era e é a fonte de todo o Amor.
Amar na Unidade em torno da vivência de uma forma objectiva e assumida dos Evangelhos.
Viver como Cristo, desprendido de tudo e de todos, mas disponível para todos.
Viver o momento presente em entrega absoluta ao outro, na dádiva constante da vida.
Foi assim que Chiara propôs e estimulou.
Foi assim que muitos tentaram e por isso foram mais felizes.
Viver o ideal da Unidade, para que todos sejam um.
E o Eduardo assim o fez.
Viveu, espalhou e irradiou o ideal focolarino.
Primeiro em Lisboa e depois na Rússia, onde estava há 20 anos.
Em partilha com o próximo, por amor ao próximo.
Com a serenidade própria dos justos
Partiu.
Deixou-nos o seu exemplo.
Deixou-nos o perfume da sua serenidade.
E da sua bondade.
Obrigado Eduardo
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