No entanto, o momento que se vive não é para qualquer tipo de brincadeiras e, muito menos, disputas partidárias.
Este governo não pode falhar porque, se tal acontecer, é o país que falha. É o futuro próximo dos nossos filhos e netos que está em causa.
E eu gosto muito mais deles, do que de qualquer partido.
Por isso, não sendo um apoiante político deste governo, espero e desejo que este grupo de jovens neoliberais que compõem a actual equipa governativa, consiga resolver o problema grave que o país atravessa.
Estamos numa fase, a de arranque da nova governança, em que é lindo assistir à fantástica dose de demagogia que nos tem sido oferecida pelos actores da vitória.
Paradoxalmente, percebe-se que assim seja.
É a euforia do estado de graça e o entusiasmo próprio de que tem vontade de andar para a frente. Vamos aguardar o que para aí vem…
Mas o espantoso, é que o que era encenação e teatro de Sócrates, o tal do mau feitio, nestes, de bom feitio, tudo é natural e exemplar. De tal forma que, a mesma comunicação social que detestava o teatro socrático, adora agora estas cenas que parecem enriquecer a qualidade governativa dos recém eleitos.
Mudam-se os ventos, mudam-se os comportamentos.
Falemos das Mulheres.
1ª Ana Gomes
Não gosto nem nunca simpatizei com Ana Gomes.
Mas ela, a tal que hoje é desbocada, foi heroína no tempo de Sócrates. E assim o foi, para a comunicação social, qual Joana d’Arc , precisamente porque atacava o seu próprio partido.
Atacava Sócrates.
Que mulher de coragem, de grande lucidez e sentido de Estado, escreviam e diziam então, os mandantes opinião publicada portuguesa.
A mulher continua a ser a mesma desbocada de sempre. Mas pobre dela, esqueceu-se que mudaram as regras. Abriu a boca, qual desbocada invertebrada, para criticar um membro do actual governo e os mesmos que a considerava heroína, quase a desancaram e mandaram calar. E passou a ser uma desbocada que, parece, d’ora em diante melhor se cale para sempre.
Claro que exagerou no que disse, mas também exagerou no passado recente quando atacava Sócrates.2ª Laura Ferreira
Foi bom, em minha opinião, ver um primeiro-ministro ladeado da mulher, Laura, na vitória e na tomada de posse.
Não é obrigatório, nem isso fará do homem melhor ou pior político. Mas é bom que, com estes gestos e comportamentos, se reforcem sinais de família e, acima de tudo, o papel importante que pode e deve ter a mulher do primeiro-ministro, em acções colaterais às do próprio governo.
Para alguns poderá esta posição ser conservadora.
E é mesmo.
Porque defendo a família e, ainda, pelo simples facto de me conservar admirador de mulheres e, simultaneamente, defensor do papel activo que todas elas devem ter na sociedade portuguesa.
Gostei
3ª Assunção Esteves
Mas o melhor foi, de facto, a eleição da Presidente da Assembleia da República.
Que rasgo de magia política.
De uma assentada, anularam a trapalhada da não eleição do sr. Nobre e colocaram na cadeira da presidência do parlamento, uma mulher nobre.
Mulher tão bonita quanto inteligente.
São acertadas estas renovações, que limpam algum “cinzentismo” que pairava na nossa vida política e dão lugar à frescura de novas imagens, para o nosso imaginário colectivo.
Não só gostei, como me emocionei com a eleição desta mulher, com a sua intervenção e com a quase unanimidade de aplausos que o parlamento lhe ofereceu.
Coisa tão rara!
Foi bom. Muito bom.
Finalmente temos uma presidenta.
António Rodrigues
Faz falta a participação de mais mulheres na vida política! Elas estão aí: nas empresas, nas escolas, nas associações...Apenas a política continua a ser um feudo quase exclusivo de homens.
ResponderEliminarEis um défice na política nacional, mas também a nível regional e e local.
Cumprimentos de Angra
ZÉ MANEL