FONTE
SECA
Nos últimos quatro
anos, o nosso concelho foi parco em obras municipais.
As que ainda assim
surgiram foram, nem mais nem menos, as que transitaram do anterior Executivo.
Todas, sem excepção, obviamente falando de intervenções com alguma expressão
orçamental. Nestas, inclui-se o troço final de ligação à A23, Av. João Paulo
II, (ainda não concluída), obra que foi adjudicada em 2012… Saúda-se, claro,
que assim tenha sido, tanto mais que em democracia a transição de mandatos nisso
pode ser rica. Foi o caso…
O concelho precisa de obras e de intervenções porque delas também dependerá alguma dinâmica empresarial e capacidade empregadora, quer local, quer regional.
Pela primeira vez, desde que há apoios comunitários, que um executivo torrejano consegue viver durante quatro anos sem levar por diante uma única intervenção de sua iniciativa e responsabilidade e com alguma expressão, sem recurso a dinheiros provenientes de uma candidatura comunitária.
Tão importante, ou
até mais do que anunciar obras, será ter a capacidade de manter as que já
existem com um mínimo de manutenção, não só para a salvaguarda das mesmas, como
para a manutenção da beleza das urbes.
Nesse contexto, é de acreditar
que no entusiasmante anúncio, esteja prevista, entre outras, a reparação e
recuperação da fonte da Juventude, na Avenida Andrade Corvo; a “fonte seca”,
como muitos lhe chamam… seca há quase cinco anos, pois avariou em Junho de
2013…
Deixando de ser a fonte seca, é olhar também em torno da cidade e limpar e recuperar o que abandonado está… é só abrir os olhos, haver vontade e autoridade para a limpeza das avenidas, onde proliferam arbustos que invadem passeios e incomodam utentes.
Há quem tenha saudades de, da 8 de Julho, vislumbrar a Várzea dos Mesiões, para não falar, por agora, na Andrade Corvo e no seu estado.
Mas, sabemos… a coisa
vai…
E se assim for, já será positivo….
E se assim for, já será positivo….
António Rodrigues
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